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Gestão sustentável de resíduos em Lisboa

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Sexta-feira, 30 de Outubro de 2009

As alterações climáticas “são uma coisa boa”

Há dias mencionámos aqui a conferência “O ambiente na encruzilhada. Por um futuro sustentável”, que a Fundação Gulbenkian organizou nas últimas terça e quarta-feira. Hoje vamos falar do discurso de Jonathon Porritt, que explicou que é necessário “falar das alterações climáticas como uma coisa boa”.

 

Como não conseguimos estar presentes na conferência, recorremo-nos da jornalista Ana Luísa Marques, e do Jornal de Negócios, para explicar as ideias de Porritt.

 

Este inglês de 59 diz que as alterações climáticas foram “a melhor coisa que aconteceu à humanidade” e que não são um problema ambiental.

 

“Se ouvirem alguém dizer isso – principalmente os políticos – é porque não perceberam a questão”, revelou. E continuou: “[As alterações climáticas] são algo que nos pode libertar do actual modo de vida, que nos vai forçar a ultrapassar este modelo económico conduzido pelo consumo e pelo progresso”, avisa.

 

Porritt, sempre polémico, explicou a sua teoria, revelando que se os líderes mundiais acreditam que é possível manter os actuais níveis de consumo e crescimento económico quando, em 2050, o mundo tiver nove mil milhões de pessoas – e mesmo assim reduzir as emissões de efeito de estufa em 80% - então desenganem-se.

 

“Estamos a viver uma mentira”, revela, acrescentando que o actual modelo económico não é compatível com a preservação do ambiente e, por isso, tem que ser repensado.

 

No último mês, com a vinda de nomes como Gro Harlem Brundtland e Bjorn Lomborg a Portugal, temos dado conhecer várias teorias sobre como podemos lutar contra este fenómeno que, como sabemos, requer medidas urgentes.

 

Vem aí a conferência de Copenhaga – e vamos ficar muito atentos a ela.

publicado por LX Sustentável às 12:07
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Quinta-feira, 29 de Outubro de 2009

Bairro da Boavista, em Benfica, um novo eco-bairro?

Voltamos atrás na sequência temporal do blog para abordarmos um dos temas que referimos aqui no início do mês. Isto porque a nossa leitora Lurdes Menor avança hoje, nos nossos comentários, com mais uma proposta para eco-bairro: o Bairro da Boavista, em Benfica.

 

Segundo Lurdes Menor, Vauban levou dez anos a ser construído, por isso a cidade de Lisboa deve começar a pensar, de forma sustentada e programada, na construção de um eco-bairro adaptado à realidade portuguesa.

 

“Haja vontade política. O resto faz-se”, refere a nossa leitora.

 

No início do mês, o nosso leitor Frederico Duarte já tinha sugerido os Olivais como o local perfeito para avançarmos para o primeiro eco-bairro alfacinha – e o também nosso leitor Nuno dizia para avançarmos com um concurso de ideias. Esta proposta não está posta de lado.

 

Por cá, continuamos abertos a todo o tipo de sugestões para dinamizar este projecto - o eco-bairro alfacinha - essencial para a sustentabilidade presente e futura de Lisboa. Alguém tem mais uma proposta?
 

publicado por LX Sustentável às 12:17
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Quarta-feira, 28 de Outubro de 2009

Lisboa com táxis à medida de qualquer passageiro

Se ontem falámos aqui de mobilidade sustentável – e da necessidade de reduzir a circulação de carros na cidade de Lisboa – hoje centramos o nosso blog num tema directamente ligado a este.

 

Isto porque, segundo o Diário de Notícias, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) pretende dotar o contingente de táxis da cidade com adaptações destinadas a pessoas com mobilidade reduzida.
 
Estes táxis devem estar munidos de plataforma de embarque ou outra forma de acesso plano do passageiro em cadeira de rodas. A porta de acesso deve ter um ângulo de abertura não inferior a 90 graus, altura mínima de um metro e 15 centímetros e largura de 68 centímetros.
 
Os cintos de segurança devem ser adaptados, bem como ter espaço e meios necessários à fixação de cadeiras de rodas, de forma a permitir o transporte em condições de segurança e comodidade. Cada viatura deve ostentar um pictograma identificativo previsto para estes veículos", relativo ao transporte de pessoas com mobilidade reduzida.
 
Esta iniciativa pretende criar um mercado próprio, é necessária a existência de um contrato de ligação e adesão a uma central de rádio-táxi ou, caso esta não exista, a prova de divulgação dos serviços a prestar num dos jornais mais lidos na região.

 

São medidas como estas que, na nossa opinião, ajudam a tornar Lisboa numa cidade mais sustentável. Porque, como já aqui adiantámos várias vezes, a sustentabilidade não passa apenas por medidas económicas e ambientais, mas também sociais.

publicado por LX Sustentável às 12:52
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Terça-feira, 27 de Outubro de 2009

Menos Um Carro, um movimento pela mobilidade sustentável

É a notícia do dia para a Grande Lisboa e para todos que, todos os dias, se movimentam nela. Foi hoje lançado o Menos Um Carro, um movimento de mobilidade sustentável liderado pela Carris que pretende acabar com preconceitos, mudar mentalidades e alterar hábitos na utilização dos transportes públicos.

 

O Menos Um Carro vai estar presente em três plataformas digitais: www.menosumcarro.pt, www.twitter.com/menosumcarro e no Facebook. Ou seja, as mesmas plataformas que nós próprios.

 

No LXSustentável temos dedicado bastantes posts à mobilidade sustentável e o Menos Um Carro é o reflexo, na prática, de tudo o que por aqui dissemos ao longo dos meses.

 

Para além de lutar para uma Lisboa com menos carros e mais acesso aos transportes públicos, o Menos Um Carro conseguiu ainda reunir parceiros como a PSP, Agência Portuguesa do Ambiente, Quercus, Direcção-Geral de Saúde, Associação Salvador, ACAPO, IPJ e FPCUB (Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta).

 

Está, por isso, de parabéns a Carris, que lidera o projecto, e os primeiros oito parceiros que aceitaram participar no movimento. Segundo explicou a própria Carris, o objectivo é agregar outros transportadores urbanos e parceiros que se identifiquem  ou venham revelar interesse em convergir para os objectivos da mobilidade sustentável. Esperamos que sejam bem sucedidos.

 

publicado por LX Sustentável às 16:14
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Segunda-feira, 26 de Outubro de 2009

Transporte marítimo e aéreo terá que reduzir emissões de CO2

Os Ministros do Ambiente da União Europeia fixaram, no final da semana passada, uma redução de 10% para as emissões de CO2 na aviação e de 20% para o transporte marítimo até 2020.

 

As reduções terão em conta os valores registados em 2005 e, ainda que estes planos sejam menos ambiciosos que para outros sectores poluentes, não deixa de ser uma boa notícia: é que estas duas indústrias tinham ficado de fora do Protocolo de Quioto.

 

Como Lisboa irá sofrer (esperamos), directamente, as consequência desta decisão da União Europeia, não podíamos deixar de a abordar aqui. Mesmo que de forma telegráfica.

publicado por LX Sustentável às 16:49
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Já há fotos do Dia Internacional da Acção Climática

Como referimos por aqui na quinta-feira, realizou-se no sábado a acção 350, que reuniu, no Dia Internacional da Acção Climática, 144 cidades de todo o mundo, entre as quais Lisboa e Porto.

 

O movimento pretendeu apelar aos dirigentes políticos mundiais para que cheguem a um novo acordo climático durante a Cimeira de Copenhaga, em Dezembro, e chegou a locais emblemáticos do planeta, como a Grande Barreira de Coral da Austrália ou os Himalaias, na Índia, onde os efeitos do aquecimento global são mais visíveis.

 

Em Lisboa, a iniciativa decorreu junto ao Padrão dos Descobrimentos e foi promovida pela Quercus e pela Condomínio na Terra, uma organização que defende uma nova forma de gestão dos recursos do planeta.

 

“Esta concentração e as iniciativas que estão a decorrer em todo o mundo pretendem chamar a atenção dos políticos e dos nossos decisores para a importância da Cimeira de Copenhaga na Dinamarca, onde se pretende que sejam acordadas novas metas de emissão de gases com efeito de estufa – em que o dióxido de carbono (CO2) é o principal componente – uma redução entre 2012 e 2020 para todo o mundo”, explicou à SIC Ana Rita Antunes, da Quercus.

 

Através do www.350.org já podemos ver algumas da fotos da acções de Lisboa e do Porto. Caso tenho outras foto da iniciativa de sábado teremos todo o gosto em publicá-las. Envie para lxsustentavel@gmail.com. E estamos à espera dos vossos textos, para o mesmo email.

 

 

 


 

publicado por LX Sustentável às 10:07
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Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009

Trazer mais pessoas para viver em Lisboa

Pode parecer estranho que, num blog sobre Lisboa, eu venha falar dos subúrbios da capital, mas eu acho que quem vive em Oeiras, Alverca, Vila Franca de Xira, Odivelas, Loures, Almada ou Cascais (esqueci-me de alguma?) devia votar em Lisboa e tem tanto a dizer sobre o que se passa nesta cidade como quem reside na capital.

 

Provavelmente todos os habitantes de Lisboa, trabalhem ou não na capital, acabam por sentir na pele problemas de trânsito relacionados com quem, todos os dias, vai para a cidade – e leva o carro.

 

Acho que há várias razões para isso acontecer. A primeira está relacionada com o mercado da habitação e preços exorbitantes que se pedem por uma casa – comprada ou arrendada – em Lisboa. O que obriga as pessoas que não têm 250 mil euros ou 700 euros, em cada um dos casos, para dar por um T2 a “emigrar” para outro lado.

 

Depois, claro, temos a questão do trânsito. Todos os dias vejo milhares de carro na A5, na direcção a Lisboa. Quer passe por lá às 7h ou às 10h da manhã. E, pelo que vejo na televisão, este problema multiplica-se pelos outros acessos a Lisboa.

 

Tem que haver um maior planeamento entre a cidade e os transportes públicos. Parece-me que Lisboa está bem servida de transportes públicos – mas há muitos subúrbios que precisam de mais autocarros ou metros de superfície para chegar a Lisboa. Isso certamente diminuiria o trânsito, visto que as pessoas passariam a deixar de levar o carro até ao trabalho – os que conseguem estacionamento, claro.

 

Ainda hoje um amigo – que veio passar uns dias a Lisboa – me disse que a cidade era muito agradável, o problema é o trânsito. Pois é… Não tenho nenhum curso urbanístico mas, para mim, estes são os dois principais problemas da cidade de Lisboa: trânsito e preço alto das casas. Haverá outros, é certo, mas estes parecem-me os dois principais.
 

Pedro Silva, Oeiras

publicado por LX Sustentável às 11:24
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Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009

Lisboa e Porto mobilizam-se, no sábado, por um acordo climático

Tínhamos previsto, para esta manhã, publicar o primeiro texto dos nossos leitores, mas não pudemos deixar de reparar – e mencionar – uma notícia de hoje de manhã da Agência Lusa, que dá conta que, no próximo sábado, 144 cidades do mundo vão juntar-se para exigir que o acordo climático de Copenhaga estipule uma redução da concentração de carbono na atmosfera.

 

A notícia é ainda mais importante, para nós, uma vez que as cidades de Lisboa e do Porto fazem parte do rol de urbes presentes no movimento.

 

A acção visa sensibilizar os líderes políticos para a necessidade de um novo acordo poder prever a redução da concentração de CO2 na atmosfera para 350 partes por milhão (ppm), o valor considerado o “limite superior de segurança”.

 

Hoje, os níveis de CO2 situam-se entre os 385 e 390 ppm – sendo que este número tem vindo a aumentar, como é previsível, a um ritmo cada vez maior.

 

A acção está a ser liderada por um grupo de jovens activistas de todo o mundo e coordenada através de blogs, Skype, sms e redes sociais.

 

De acordo com o site www.350.org, que oficialmente está a “gerir” e a promover as acções do próximo sábado, a equipa é liderada por Bill Mckibben (autor de “The End of Nature”) e conta com a ajuda de 35 pessoas.

 

O site tem uma contagem decrescente para sábado e uma completíssima biblioteca de temas relevantes para a questão das alterações climáticas e, especificamente, para a acção de sábado.

 

No próprio dia os organizadores da acção irão aproveitar os diferentes fusos horários para enviar fotos e vídeos seus eventos para o www.350.org e criar uma petição online dinâmica para os líderes mundiais.

 

As imagens das 350 acções que serão desenvolvidas depois de amanhã vão ser exibidas em Times Square e apresentadas aos delegados das Nações Unidas e negociadores da cimeira climática, em Dezembro, em Copenhaga.

 

Vamos também mobilizar-nos, em Lisboa e no Porto, por um acordo climático?

publicado por LX Sustentável às 10:50
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O primeiro texto dos leitores

Dentro de minutos vamos colocar o primeiro texto redigido pelos nossos leitores. É um texto de Pedro Silva, de Oeiras sobre... viver em Lisboa.

 

Até já e fique atento.

 

Também pode fazer parte do LXSustentável. Envie-nos o seu texto sobre Lisboa - cidade ou área metropolitana - para lxsustentavel@gmail.com. Obrigado. 

publicado por LX Sustentável às 09:02
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Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009

Contagem decrescente para Cimeira de Copenhaga

Começou a contagem decrescente para a Cimeira de Copenhaga, que de 7 a 18 de Dezembro irá tentar encontrar um sucessor para o Protocolo de Quioto – que expira em 2012 - e um novo compromisso para a redução de CO2.

 

O tema já vem sendo falado há meses – inclusive aqui – mas ontem ganhou uma nova dimensão com a entrada em jogo do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, que explicou que o futuro do planeta será “catastrófico” se nada se fizer para travar as alterações climáticas.

 

“Nunca devemos perder de vista a catástrofe que enfrentamos se as tendências se mantiverem”, explicou Brown, citado pelo Diário Económico.

 

Diz o jornal português, porém, que um acordo será difícil, uma vez que nas últimas reuniões mundiais sobre o tema (em Nova Iorque, Pittsburgh e Banguecoque) não se chegou a um acordo.

 

Temos referido, várias vezes, no LXSustentável, que o século XXI será o século das cidades – e que segundo as Nações Unidas, cerca de 80% da população europeia, até 2050, viverá num grande centro urbano.

 

Também por isso, a Cimeira de Copenhaga ganha uma importância extra para todas as cidades do mundo. Há várias dimensões que contribuem para uma cidade sustentável, que vão desde a pequena junta de freguesia que procura ter uma acção ambientalmente correcta e resolve os problemas do dia-a-dia dos seus cidadãos, até uma estratégia mais global da cidade.

 

Mas há outras - nacionais, europeias e globais - que transcendem a gestão citadina. No LXSustentável temos tido o cuidado de falar destas outras dimensões, e é por isso que vamos estar com os ouvidos colados ao que se passará em Copenhaga. A bela – e sustentável – capital dinamarquesa vai ser a ponta de lança da sustentabilidade global. E muito do nosso futuro dependerá dos acordo que nela se fizerem.

publicado por LX Sustentável às 09:24
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