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Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009

Manuel Pinho e a Cimeira de Copenhaga: o que é preciso é acção

Hoje, a uma semana do início da Cimeira de Copenhaga, destacamos o ensaio publicado no jornal i pelo ex-ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, sobre a cimeira dinamarquesa, as alterações climáticas e os desafios do futuro.

 

Manuel Pinho fala da “importância excepcional” da cimeira, que é um “teste à capacidade de os países do mundo” se entenderem sobre “um problema que interessa a todos” e que, caso não seja resolvido, essa decisão "pode causar danos irreversíveis”.

 

Mais tarde, o ex-governante diz que “não é de esperar que saia um acordo final” em Copenhaga o que, dado o conhecimento que Pinho tem da matéria, não abona em favor de uma decisão positiva dentro de duas semanas. Ainda assim, Pinho diz que "é indispensável que sejam dados passos concretos na boa direcção". "Complexidade não rima com complacência. A teoria sobre como resolver um problema é conhecida de todos. O que é preciso é acção”, referiu.

 

Existe ainda, segundo Pinho, uma relação directa entre combater a pobreza e a fome no mundo e as alterações climáticas – dois dos maiores desafios do século XXI – sendo a palavra de ordem a sustentabilidade.

 

“A dependência relativamente aos combustíveis fósseis criou uma situação insustentável em termos de energia e de ambiente. Lutar por um mundo sustentável do ponto de vista da energia e do ambiente é uma questão moral, não é de esquerda ou de direita”, revela Manuel Pinho.

 

Sobre o desafio de Portugal nesta cimeira, Manuel Pinho diz que o país tem que aproveitar Copenhaga para se mobilizar em torno de um projecto nacional de sustentabilidade que pode mudar, para melhor, o nosso futuro.

 

“Portugal é um dos países no mundo que mais razão têm para empenhar-se a fundo na causa da energia e do ambiente. Somos do que dependem mais da importação de combustíveis fósseis, que tem um grande peso no deficit das nossas contas com o exterior”, explica o ex-ministro, que estará bem informado.

 

Finalmente, Manuel Pinho critica a forma “egoísta” com que “cada um pensa no seu interesse individual”. O resultado é corrermos o risco de "sacrificar o interesse colectivo de maneira grave e irreversível. Sem visão e sem liderança política podemos criar danos irreversíveis no planta”, concluiu.

 

A acreditar no texto de Manuel Pinho, não será fácil um acordo em Copenhaga. Pode ler o artigo todo (o primeiro de três) aqui.

 

publicado por LX Sustentável às 16:34
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Concurso LXSustentável: qual a cidade mais sustentável?

A cidade de Estocolmo, na Suécia, lidera as apostas para a cidade mais sustentável das 30 europeias avaliadas pela Economist Intelligence Unit. Será que a capital sueca é mesmo a vencedora do estudo?

Dê-nos a sua opinião e pode ganhar quatro assinaturas da revista Visão. Todos os pormenores do concurso podem ser consultados aqui.  Voltamos dentro de pouco tempo com mais novidades de Copenhaga.

publicado por LX Sustentável às 10:25
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Sexta-feira, 27 de Novembro de 2009

Concurso LXSustentável: podem participar!

Como combinado, hoje lançamos aqui um concurso. O leitor terá que responder a duas perguntas relacionadas com o tema do blog, a sustentabilidade. A primeira tem como ponto de partida o estudo Green City Index, cujas conclusões para Lisboa já aqui demos conta nas últimas semanas, e a segunda a Cimeira de Copenhaga, que estamos a acompanhar dia-a-dia.

 

 

Aqui ficam as questões:

 

1. Lisboa ficou em 18º no Green City Index. Que cidade ficou em primeiro lugar no estudo?

 

2. Se tivesse assento em Copenhaga, que medida ou medidas proporia para os países desenvolvidos reduzirem – e para os países em desenvolvimento limitarem – as emissões de gases causadores de efeito de estufa?

 

O concurso decorre a partir de hoje e até ao dia 8 de Dezembro, terça-feira, data em que saberemos qual a cidade melhor posicionada no estudo. No dia 9 de Dezembro, quarta-feira, anunciaremos os vencedores e entraremos em contacto com eles.

 

As respostas deverão ser enviadas através dos comentários e temos quatro assinaturas anuais da revista Visão para oferecer. Caso não consigam adivinhar a cidade melhor posicionada no estudo... calcularemos os quilómetros entre o vosso palpite e a cidade vencedora. Quem ficar mais perto, ganha.

 

A subjectividade da segunda questão permite-nos, em caso de “empate”, decidirmos quem ficará com a assinatura anual da Visão.

 

Estamos à espera das vossas respostas a partir de... agora! Até já.

publicado por LX Sustentável às 15:13
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Portugal derrapa 5% nas metas de Quioto

Portugal vai derrapar “apenas” 5% nas metas previstas para Quioto, um resultado conseguido, segundo os ambientalistas, devido ao bom desempenho das renováveis e, eventualmente, à crise económica – e consequente abrandamento industrial.

 

Segundo os números da Comissão para as Alterações Climáticas, estima-se que, entre 2008 e 2012, período de cumprimento do Protocolo de Quioto, Portugal esteja 5% acima da quantidade que lhe foi atribuída, o que equivale a emitir mais 19,91 milhões de toneladas de dióxido de carbono do que o tecto de emissões de gases com efeito de estufa.

 

No entanto, e segundo os especialistas, a crise económica e os mecanismos de flexibilidade previstos no Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) deverão permitir abater esta percentagem e cumprir as metas previstas: aumentar em 27% as emissões, face a 1990.

 

“Portugal vai cumprir esse objectivo não só através das medidas de redução directas, mas através de instrumentos de flexibilidade como os mecanismos de desenvolvimento limpo e o comércio de emissões”, explicou ao Diário Económico o especialista em alterações climáticas Viriato Soromenho-Marques.

 

Recorde-se que, recentemente, Portugal já comprou direitos de emissão à Letónia. Uma estratégia que deverá continuar, para atingir as metas esperadas - e desejadas.
 

publicado por LX Sustentável às 10:12
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Quinta-feira, 26 de Novembro de 2009

Green City Index e Cimeira de Copenhaga: os tópicos do concurso

Dentro de onze dias, em Copenhaga, vai realizar-se uma das mais importantes cimeiras de sempre da história da humanidade. Nas mãos dos actuais líderes das principais potências do globo vai estar o futuro da sustentabilidade mundial.

 

Entre as várias acções que têm decorrido nesta contagem decrescente para a Cimeira de Copenhaga – algumas das quais temos revelado aqui – destacamos o Green City Index – um estudo desenvolvido pela Economist Intelligence Unit para a Siemens e que tem como tema a sustentabilidade – ou a falta dela – em 30 cidades europeias.

 

O estudo é a “cara” do LXSustentável, por isso, como prometido, vamos voltar a ele. Durante a Cimeira de Copenhaga irão ser apresentados os resultados das outras cidades avaliadas pelo Economist, uma avaliação indispensável para sabermos quais os melhores exemplos para Lisboa seguir.

 

Estes são os tópicos do concurso. Amanhã lançaremos as duas perguntas, às quais devem responder nos comentários dos posts (qualquer post, não necessariamente no que lança as questões). Os prémios que iremos oferecer estão a ser alinhavados e, em princípio, também serão revelados amanhã. Até lá.
 

publicado por LX Sustentável às 16:42
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Obama estará a 9 de Dezembro em Copenhaga. E o congresso?

O presidente norte-americano, Barack Obama, estará no dia 9 de Dezembro na Cimeira de Copenhaga, segundo anunciou ontem a Casa Branca. A notícia tem sido vista por alguns comentadores como um reforço das expectativas para um futuro “acordo significativo” no encontro de Copenhaga, apesar de, como temos vindo a referir aqui, existirem ondas de optimismo e pessimismo na imprensa mundial sobre Copenhaga, consoante os lados da barricada.

 

Na nossa opinião, no entanto, mais importante do que estar em Copenhaga, é conseguir passar, no Congresso norte-americano, a legislação para reduzir as emissões poluentes. Algo que não será fácil.

 

Também o facto de Obama estar presente na cerimónia não garante, automaticamente, que as negociações sejam bem sucedidas.

 

Paralelamente, também a China afirmou ontem que irá levar a Copenhaga o seu primeiro-ministro, Wen Jiabao. Este anúncio foi acompanhada de um compromisso do país em cortar entre 40 a 45% das emissões de dióxido de carbono por unidade do Produto Interno Bruto até 2020.

 

Isto quer dizer que, na prática, a China não irá diminuir as emissões de gases poluentes para a atmosfera. Com o elevado crescimento económico esperado para o país, esta decisão vai, isso si, fazer com que o aumento destas emissões seja menor que o inicialmente previsto.

 

“A importância desta iniciativa [leva a] China a querer mostrar como vai tentar crescer poluindo menos [do que o esperado]”, explicou à AP Yang Ailun, da Greenpeace China.

 

Com a China e os Estados Unidos a prometer muito pouco para Copenhaga, um acordo será improvável, acreditamos nós. Mas como faltam apenas para onze dias para o início da cimeira, as nossas dúvidas estão prestes a ser respondidas. 

publicado por LX Sustentável às 11:28
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Concurso LXSustentável

Ainda hoje vamos lançar um concurso relacionado com Copenhaga. Estamos só a preparar o post e vamos divulgar mais pormenores mais para a parte da tarde. Fiquem atentos. Até já!

publicado por LX Sustentável às 10:40
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Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009

Perto ou longe de um acordo em Copenhaga?

Afinal, existe um clima de optimismo ou pessimismo para a Cimeira de Copenhaga? Segundo a edição de hoje do Diário Económico (DE), a resposta é… optimismo. Explica o DE que vários responsáveis europeus deram ontem conta de “alguns sinais ténues de convergência entre os principais poluidores”.

 

A duas semanas de arrancar a cimeira, continua o Económico, a União Europeia aguarda apenas que os Estados Unidos e a China formalizem as suas ofertas para avançar com a proposta de reduzir as emissões de CO2 em 30% até 2020.

 

Se é leitor assíduo do LXSustentável tem notado também, nos nossos posts, este misto de optimismo e pessimismo na questão da cimeira climática.

 

A explicação desta constante mudança do optimismo para o pessimismo - e vice-versa -, parece-nos que terá a ver com a forma como a cimeira está a ser noticiada na Europa e no resto do Mundo. Se os jornais europeus, como o Diário Económico, revelam que ainda há alguma réstia de esperança num acordo, os norte-americanos afastam esse cenário. Quem terá razão?

 

Uma coisa é certa, o próprio director-geral do desenvolvimento da Comissão Europeia, Timo Makela, disse ontem aos jornalistas que a chave do acordo está “totalmente na mão” dos Estados Unidos.

 

Paralelamente, uma nova estratégia para alcançar um acordo foi ontem delineada pelo ministro sueco do Ambiente, Andreas Calgren, que admitiu que como os EUA vão começar mais tarde a inverter as emissões, visto que não ratificaram Quioto, poderão compensar esse atraso acentuando a redução a partir de 2020.

 

A chave da solução parece estar no Congresso norte-americano. “[Os EUA] querem evitar o erro de Clinton de assinar [o Tratado de] Quioto antes de o passar no Congresso”, explicou Makela, citado pelo DE.

 

Obama tem apenas o apoio da Casa dos Representantes para uma redução de 17% de emissões em 2020, em relação aos dados de 2005, o que equivale apenas a 4% tendo em conta 1990 – o ano pelo qual as outras partes se têm regido para calcularem as sua redução de emissões de CO2. Parece muito pouco para um futuro acordo climático...

publicado por LX Sustentável às 15:44
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Não será fácil convencer a China em Copenhaga

É uma opinião consensual. A China tem um dos mais importantes papéis na Cimeira de Copenhaga, em Dezembro, mas as negociações não serão fáceis com esta nova potência mundial.

 

O Governo chinês tem recusado um acordo para os objectivos pré-definidos para Copenhaga e não tem sido específico sobre uma data para que as suas emissões de CO2 comecem a descer.

 

Ainda assim, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhang Zhijun, explicou hoje à AFP que a China e a União Europeia “devem fortalecer a coordenação [entre ambas] e cooperar mais estreitamente na questão das alterações climáticas, porque isso serve os interesses comuns e ajudará nos esforços internacionais para [chegar a um acordo]."

 

Para ajudar a melhorar esta coordenação, realiza-se a partir da próxima segunda-feira uma Cimeira entre ambas as partes em Nanjing, naquele país asiático.

 

Um acordo, porém, parece difícil de alcançar. Se a União Europeia já se comprometeu a cortar nas emissões de gases causadores de efeito de estufa em 20% - segundo os níveis de 1990 – até 2020, podendo subir esta percentagem até aos 30% caso as outras partes façam os mesmos esforços, o plano chinês para Copenhaga é menos ambicioso.

 

O Governo de Pequim diz que quer um “desfecho positivo” na Cimeira de Copenhaga, mas explica que a responsabilidade de cortar nas emissões de CO2 pertence às economias mais ricas, como os Estados Unidos e a União Europeia.

 

De resto, este argumento parece ser o principal entrave – para além das já habituais reservas norte-americanas no que toca a acordos climáticos – para um consenso em Copenhaga.
 

publicado por LX Sustentável às 13:09
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Lisboa integra rede de cidades do MIT

As cidades de Lisboa e do Porto integram desde ontem uma rede de sete cidades mundiais onde investigadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) vão desenvolver metodologias inovadoras para estimular a sustentabilidade dos centros urbanos.

 

A equipa de investigadores irá fazer recomendações a nível energético e elaborará uma lista de preocupações relacionadas com os recursos naturais.

 

“[No futuro], 90% da população estará concentrada nas cidade”, justificou a presidente do MIT, Susan Hockfield, o acordo assinado com a Câmara Municipal de Lisboa, que se junta assim a cidades como o Porto, Boston (EUA), Lima (Peru), Cidade do México, São Francisco (EUA) e Singapura.

 

Na sequência do acordo, os investigadores do prestigiado instituto irão realizar uma análise exaustiva ao “metabolismo urbano”, com todas as variáveis associadas: desde a malha de transportes, a produção e consumo energético, passando pelos fluxos de matérias de produção de uma cidade.

 

Hockfield, que começou ontem uma visita de três dias a Portugal, falou ainda das recomendações que os investigadores do MIT fizeram para a redução energética através de edifícios mais amigos do ambiente.

 

No LXSustentável acreditamos que estas são boas notícias para a cidade de Lisboa – e do Porto, já agora. Concorda?
 

publicado por LX Sustentável às 10:23
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