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Quarta-feira, 31 de Março de 2010

Taipei 101 volta a bater um recorde, mas desta vez em versão sustentável

Durante cinco anos anos, o Taipei 101, de Taiwan, foi o edifício mais alto do mundo, tornado-se famoso por ter ultrapassado as Petronas Twin Towers de Kuala Lumpur, na Malásia.

 

Agora, que foi ele também ultrapassado em altura pelo Burj Khalifa, do Dubai, o Taipei 101 quer torna-se na maior estrutura “verde” do mundo, ao completar uma série de tarefas correspondentes a standards de energia limpa.

 

Este projecto vai custar cerca de 1,4 milhões de euros durante o próximo ano e vai responder a mais de 100 critérios de certificação ambiental – os necessário para ultrapassar o Burj Khalifa em critérios de sustentabilidade.

 

Segundo os responsáveis do Taipei 101, a norte-americana Leadership in Energy and Environmental Design deverá ceder-lhes o certificado ambiental em 2011.

 

“Estamos agora focados em tornarmo-nos num monumento de Taiwan, isto não se vai alterar, [mas sobretudo] em tornarmo-nos “verdes”. Seremos o edifício mais alto a obter um certificado “verde”, explicou o porta-voz do edifício, Michael Liu, à Reuters.

 

O Taipei 101 irá também trabalhar em conjunto com os cerca 85 senhorios do edifício para cortar a utilização de electricidade e água, ao mesmo tempo que os encorajará a reciclar mais. Estas (simples) acções ajudarão a poupar, anualmente, perto de 650 mil euros. Também os restaurantes serão aconselhados a trazer alimentos locais, para reduzir o seu transporte.

 

“Podemos reduzir a energia, lixo e o [consumo de] água em mais de 10%”, explicou. “Já somos, actualmente, bastante ‘verdes’, por isso, em princípio, não haverá grandes problemas”, continuou.

 

Segundo a Reuters, os edifícios asiáticos não são propriamente reconhecidos pelo seu histórico de sustentabilidade – pelo contrário. Isto apesar de Ásia ter actualmente a mais pujante indústria da construção. Pode ser que a visão mais sustentável do novo Taipei 101 ajude a modificar esta percepção.

publicado por LX Sustentável às 15:27
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O debate sobre o trânsito em Lisboa continua

Obrigado a todos os nossos leitores que continuam a enviar-nos opiniões sobre quais as consequências, para o trânsito lisboeta, do Túnel do Marquês, da futura Terceira Travessia do Tejo ou das auto-estradas à entrada da capital portuguesa.


Já temos mais três opiniões. Cliquem aqui para as lerem. Até já.

publicado por LX Sustentável às 12:25
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Terça-feira, 30 de Março de 2010

Túnel do Marquês, Terceira Travessia do Tejo e as auto-estradas urbanas

Muito interessante a discussão que se vem a desenrolar, nos últimos dias, no LXSustentável, sobre o Túnel do Marquês, a questão das auto-estradas na mobilidade sustentável das cidades – e que agora se expandiu para a questão da Terceira Travessia do Tejo. Como colocámos as questões, vamos agora dar as respostas dos nossos leitores.

 

Em relação ao primeiro texto, do Túnel do Marquês, o nosso leitor Carlos afirma que esta obra “contribui claramente para a entrada de mais viaturas em Lisboa”. “É o que acontece sempre que se melhoram os acessos rodoviários. Mas o mesmo acontece, felizmente, com a melhoria da rede do metropolitano. Quanto maior a distribuição das pessoas pelos variados tipos de transporte, mais sustentável a nossa Lisboa se tornará”, continua o nosso leitor.

 

O nosso leitor António Pedro Farinha coloca outra questão – paralela a esta – sobre a Terceira Travessia do Tejo. “A Terceira Travessia do Tejo prevê no seu ano de conclusão mais 38 mil veículos a entrarem em Lisboa por dia. Alguém se importa? Alguém contesta? Alguém critica?”, questiona o leitor.

 

Uma questão muito pertinente e que se incluirá, também, neste texto que escrevemos na quinta-feira sobre as consequências da construção de auto-estradas junto das cidades.

 

Em relação ao Túnel do Marquês, António Pedro Farinha admite que este resolveu “um problema sério de trânsito”. Mas acrescenta: “O ideal seriam restrições draconianas à circulação automóvel poluente nas grandes cidades, supridas por transporte público de qualidade e de oferta diversificada”, explica. E conclui. “Enquanto alinharmos por ideologias em vez de ideias, nada de essencialmente diferente se fará”.

 

Voltando atrás e falando agora especificamente deste texto, o nosso leitor Carlos comentou que “quanto maior a distância entre a zona onde se reside e o local de trabalho, maior será a tendência para usar a viatura própria”. E porquê? “[Porque] a probabilidade de obter transportes eficientes que nos façam chegar rapidamente ao trabalho, a casa ou a outros locais é bastante menor.”

 

A solução? “Concordaria que ao invés de se construírem mais auto-estradas rodoviárias passassem a construir-se auto-estradas ferroviárias. As que temos na região de Lisboa são claramente insuficientes”, explicou. E, finalmente, a questão do carro eléctrico. “Julgo, também, que a implementação do carro eléctrico em Portugal fará abrandar ainda mais o investimento na ferrovia, caso este último tivesse como principal argumento de desenvolvimento a sua sustentabilidade”.

 

Obrigado a todos pelos comentários e continuem a exprimir as vossas opiniões sobre a sustentabilidade em Lisboa. As vossas ideias são sempre bem-vindas.

publicado por LX Sustentável às 16:59
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Quer saber quanta água gasta por dia? Vá ao Facebook

Já pensou na quantidade de água que utiliza – e gasta – por dia, e como pode melhorar essa eficiência? Agora já pode gerir melhor esta situação, com a nova aplicação de cálculo pessoal de utilização de água que a Siemens criou para o Facebook.

 

A aplicação pode ser vista – e utilizada – neste link (tem que estar inscrito no Facebook) e permite perceber a quantidade de água que cada um está a utilizar nas suas tarefas do dia-a-dia – quer individual quer colectivamente.

 

Mais importante, a ferramenta permite ainda aos utilizadores partilharem o seu compromisso individual de gestão eficiente dos gastos de água ou até dar conselhos a outros sobre esta questão.

 

Segundo a EPA (Environmental Protection Agency), um lar norte-americano gasta cerca de 370 a 550 litros de água, por dia, por pessoa, enquanto os europeus utilizam cerca de metade desta quantidade. Outro dado interessante: o consumo de água nos Estados Unidos triplicou nos últimos 30 anos.

 

Globalmente, o consumo de água está a duplicar a cada 20 anos. De acordo com dados da Siemens, por outro lado, os Estados Unidos deverão cortar os subsídios ao consumo de água, em parte porque é esperado que 36 estados tenham falta de água nos próximos três anos. Dá que pensar...

 

“Há uma coisa que as pessoas não têm noção: tratar a água é uma operação que gasta hoje muita energia. E à medida que a água se torna mais escassa, mais recursos são precisos para mantê-la limpa e utilizável para consumo. Por outras palavras, gastar água pode acabar por nos custar muito mais financeira e ambientalmente”, explica o site da Siemens.

 

Com esta nova aplicação torna-se mais fácil perceber quanta água estamos a gastar diariamente com as nossas acções e, assim, conseguir entender também de que forma podemos ser mais sustentáveis e poupar cada vez mais água. Não concorda?

publicado por LX Sustentável às 13:44
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Segunda-feira, 29 de Março de 2010

Objectivo: tornar Melbourne numa cidade mais sustentável

Chama-se Project Melbourne e é uma iniciativa que pretende discutir o futuro daquela metrópole australiana. Porquê? Porque Melbourne se está a tornar na maior cidade australiana (está apenas a meros 600 mil habitantes de Sidney) e segundo os organizadores da iniciativa tem que tomar decisões importantes, no curto e médio prazo. Em causa está a forma como a cidade olha para a sua sustentabilidade - e não apenas a sustentabilidade ambiental - e uma área metropolitana de aproximadamente 40 quilómetros.

 

“Dantes era muito mais simples. As casas eram construídas em filas bonitas, rodeadas de pubs e lojas. Cada parte da cidade – as vilas – tinham eléctricos, parques e fábricas. E desporto, claro. Agora tudo é muito mais rápido, ocupado e congestionado”. Assim começa o texto de apresentação do Project Melbourne.

 

O projecto foi criado e está a ser dinamizado pelo histórico diário The Age e tem já o apoio de especialistas em planeamento urbanístico e até do mayor da cidade, Robert Doyle. “Uma cidade à escala humana transformou-se numa cidade do século XXI. Os apartamentos são torres em blocos de quarteirões. Melbourne cresceu e alargou-se, às vezes sem ritmo", continua o The Age.

 

E termina com o apelo à população. "Estamos a tornar-nos na maior cidade [da Austrália], porém ainda nos falta uma visão partilhada da forma como queremos viver”. No texto de apresentação do projecto, o The Age explica ainda que o objectivo do Project Melbourne passa também por recolher reacções da sociedade civil sobre para onde deverá a cidade evoluir. Uma espécie de think tank que deveria ser obrigatório para todas as cidades… incluindo, claro, a nossa Lisboa.

 

Pode assistir a um vídeo do projecto aqui. Continuaremos acompanhar o Project Melbourne no LXSustentável... nem que seja apenas para fazer benchmark com o que poderá ser desenvolvido, do mesmo género, em Lisboa.

publicado por LX Sustentável às 17:48
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Isto sim, é apostar na sustentabilidade

Segundo a edição de hoje do Jornal de Notícias, a Câmara Municipal de Coimbra quer isentar de pagamento, total ou parcialmente, a taxa de estacionamento para os veículos eléctricos. O objectivo é estimular o uso deste tipo de viaturas, a breve prazo, na cidade.

 

Esta medida será aplicada em zonas de aparcamento “pago de duração limitada ou parque municipal pago não concessionado”, explicou a autarquia local, ainda citada pelo Jornal de Notícias.

 

Paralelamente, será ainda criado um estacionamento dedicado para ao veículos eléctricos, em áreas de aparcamento gratuito. Estas medidas serão apreciadas hoje em reunião de câmara.

 

Mas há mais: “[Vou propor] que nos programas de renovação de frotas dos serviços e empresas municipais [sejam adoptados veículos eléctricos]”, revelou à Agência Lusa o vereador responsável pelo pelouro do trânsito, Paulo Leitão.

 

Também a microgeração de energia junto das áreas de carregamento de veículos eléctricos, sobretudo através das instalação de painéis solares, faz igualmente parte do plano, assim como a promoção de sistemas de partilha de veículos (carsharing). A câmara irá mesmo apoiar privados na instalação deste sistema, desde que ele seja com recurso a veículos eléctricos.

 

Mais do que com palavras, que muitas vezes são só de ocasião, o apoio a medidas que melhorem a sustentabilidade urbana faz-se com acções concretas. Este é apenas mais um dos exemplos de como os veículos eléctricos poderão ser bastantes importantes na sustentabilidade futura das cidades. Outras cidades, como Madrid, Beja e Lisboa também já o acham.

 

 

publicado por LX Sustentável às 11:09
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Sexta-feira, 26 de Março de 2010

Um dilema para amanhã: futebol ou a Hora do Planeta?

Quem gosta de futebol – e torce pelo Benfica ou Braga – mas também é adepto da sustentabilidade, tem amanhã um dilema: ver o jogo do título ou participar num dos maiores eventos globais de sempre ligados ao ambiente, a Hora do Planeta? Quantos de nós vamos apagar as luzes pelo planeta?

 

Brincadeiras à parte, a verdade é que se espera que esta iniciativa global supere os número de adesão, já por si bastante expressivos, dos últimos anos.

 

Em 2007, foram dois milhões os que ficaram às escuras contra as alterações climáticas, (a iniciativa apenas se realizou em Sidney, na Austrália) e no ano passado a Hora do Planeta cativou 1,2 mil milhões de pessoas em todo o mundo. E este ano, como será?

 

O jornal Metro dá-nos a dica para contornarmos a falta de luz: convide uns amigos para um jantar à luz de velas. A Hora do Planeta vai arrancar às 20h30 e durará uma hora. Tudo pela sustentabilidade e tendo como pano de fundo um dado muito importante: as cidades são responsáveis por 75% das emissões globais de carbono.

 

Em Portugal, a Hora do Planeta vai chegar a 20 municípios, o dobro do 2009. “As pessoas começam a perceber que somos todos responsáveis. E é uma forma de enviar uma mensagem aos governos”, explicou ao jornal Metro Ângela Morgado, da WWF Portugal.

 

Em Lisboa, por exemplo, monumentos como o Castelo de São Jorge, o Padrão dos Descobrimentos, o Museu da Electricidade, o Cristo-Rei, os Paços do Concelho, a Fonte Luminosa de Belém ou a Estátua do Marquês de Pombal vão ficar, durante esta hora, às escuras. Faro, Loulé, Águeda, Amadora, Setúbal, Lamego, Albufeira, Viseu, Porto, Tomar, Vila Real, Almeirim, Aveiro, Esposende ou Vila Nova de Famalicão são outros dos municípios que vão aderir à iniciativa.

 

Cidades como Paris, Londres, Nova Iorque, Roma, Banguecoque, Cairo, Hiroshima ou o Dubai também vão aderir, com vários dos seus emblemáticos monumentos, à Hora do Planeta. E, segundo a organização, até a própria Las Vegas!

 

“As cidades são responsáveis por cerca de 75% das emissões de carbono no mundo, portanto o seu papel na Hora do Planeta é absolutamente vital”, explicou Andy Ridley, da WWF internacional. “Ao apagarem as luzes durante a Hora do Planeta estão a reflectir as aspirações dos seus cidadãos que querem medidas contra o aquecimento global”, concluiu.

 

Confira aqui e aqui (site internacional e português) ou aqui (YouTube) todas as informações sobre a Hora do Planeta. E, já agora, participe.

 

 

publicado por LX Sustentável às 10:56
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Quinta-feira, 25 de Março de 2010

A relação entre a construção de auto-estradas e a perda de população das cidades

Um dos temas que mais abordámos nos primeiros meses do LXSustentável foi a migração de habitantes do centro de Lisboa para os concelhos vizinhos. Um exemplo: dentro de pouco tempo o concelho de Sintra terá mais residentes que o de Lisboa. Como poderemos mudar esta situação?

 

Voltamos a este tema porque o site Menos Um Carro publica hoje um texto, baseado num estudo do professor Nathaniel Baum-Snow, que afirma que a cada auto-estrada construíd, uma metrópole perde 18% da sua população.

 

Mas vamos por partes: Nathaniel Baum-Snow é professor de economia da Brown University, nos Estados Unidos, e defende que a construção de auto-estradas estará a matar lentamente as cidades. Isto porque as auto-estradas ligam as cidades aos subúrbios e levam a que as pessoas possam comprar casas maiores a preços inferiores – e, consequentemente, a deixar as cidades vazias.

 

“Se o subúrbio A constrói uma auto-estrada para se conectar com o subúrbio B, isso vai afectar a distribuição das viagens automóveis não apenas entre estes dois pontos, mas em toda a região. Se alguém num subúrbio C consegue, através desta auto-estrada, chegar mais rapidamente ao trabalho, vai passar a utiliza-la e enche-la de trânsito”, revela Nathaniel Baum-Snow, citado pelo Menos Um Carro, que por sua vez o citou do site Planetize.

 

E mais: “Um negócio que esteja situado na baixa de uma cidade também pode dizer: ‘hey, há uma nova infra-estrutura, vamos mudar-nos para ali e temos muito mais espaço para trabalhar, a preços inferiores’. Por isso sempre que uma parte da região muda alguma coisa, [isso] vai sempre afectar a população e emprego em toda a área metropolitana”, explicou o professor ao site Planetize.

 

Mas isto não quer dizer que as auto-estradas sejam más. Pelo contrário: “Acho que há muitas pessoas beneficiadas com a construção de uma auto-estrada. As pessoas podem viver em casas maiores e têm mais escolhas sobre o local onde irão viver. E as auto-estradas permitem a duas pessoas que vivam na mesma casa deslocarem-se para áreas diferentes todos os dias, por isso é um sentimento misto”, explica.

 

Este fenómeno, como se pode ver, não é apenas lisboeta. “A densidade populacional nas regiões periféricas subiu muito nos últimos 50 anos, enquanto a população no centro das cidades desceu”, continuou. A verdade é que à medida que os negócios, antes centralizados, se mudam para a periferia por causa das auto-estradas, também as pessoas seguem os seus empregadores.

 

O perigo? A utilização do veículo individual como único meio de transporte, em prejuízo dos transportes públicos. Daí que o automóvel se tenha transformado numa das principais prioridades das populações dos últimos anos, com todos os problemas associados a esta falta de mobilidade sustentável. Concordam com esta ideia?

publicado por LX Sustentável às 15:53
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Túnel do Marquês: obras finais arrancam dentro de dois meses

É a notícia do dia no que toca à cidade de Lisboa: as obras finais de construção do Túnel do Marquês deverão arrancar dentro de dois meses.

 

Segundo o jornal Destak, a conclusão do troço que falta construir para a conclusão do túnel, que tem saída para a Avenida António Augusto de Aguiar, deverá demorar menos de um ano, a partir do momento em que comecem as obras.

 

De acordo com o calendário ontem definido pela Câmara Municipal de Lisboa e o consórcio CME/Tâmega, após a homologação do acordo o consórcio tem 30 dias para apresentar à autarquia (que tem de aprovar) o plano de execução e de trabalhos para o túnel, tendo outros 30 dias para eventuais correcções que lhe sejam determinadas.

 

A partir do momento em que comecem as obras, o túnel estará terminado dentro de dez meses – sensivelmente (se todos os prazos forem cumpridos), dentro de um ano.

 

Recorde-se que os trabalhos estiveram parados entre Abril de 2004 e Janeiro de 2005. Ainda segundo os media, a Câmara Municipal de Lisboa vai ter de pagar 18,1 milhões de euros por esta paragem das obras e os trabalhos de conclusão da obra.

 

A agora anunciada conclusão do Túnel do Marquês remete-nos, uma vez mais, para o tema da mobilidade sustentável. A questão que colocamos aos nossos leitores é simples: terá contribuído o túnel para melhorar a mobilidade sustentável em Lisboa? O túnel melhorou o trânsito ou apenas o “passou” para outras avenidas e áreas da cidade?

publicado por LX Sustentável às 11:41
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Quarta-feira, 24 de Março de 2010

Serralves promove “O desafio após Copenhaga”

A Fundação Serralves será o palco da conferência “Alterações Climáticas: o desafio após Copenhaga”, que decorrerá na próxima segunda-feira, 29 de Março, a partir das 9h15. A conferência terá o alto patrocínio do Presidente da República e contará também com a participação do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

 

“A conferência de Copenhaga, realizada em Dezembro de 2009, perspectiva-se como um dos encontros mais importantes da história sobre o meio ambiente e as alterações climáticas. O acordo a assinar, resultante de um processo negocial conduzido pelas Nações Unidas, daria sequência ao Protocolo de Quioto de 1997 e deveria ter como objectivo estabelecer metas para a redução de emissões e o nível de comprometimento dos diversos países até 2020”, pode ler-se na nota da Fundação de Serralves sobre a conferência.

 

A Cimeira de Copenhaga é, de facto, um assunto incontornável. E o debate promete ser dos melhores que este ano se têm realizado sobre o tema, em Portugal. Para além de Humberto Rosa, estarão presentes, entre outros, Teresa Ribera, secretária de Estado para as Alterações Climáticas de Espanha, Keith Curtis, assessor na área de Energia do Gabinete de Operações Internacionais do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, Daniel Bessa, director-geral da COTEC e José Honório, presidente da Portucel.

 

As conclusões estarão sob a responsabilidade de Jorge Borrego, presidente da Associação Portuguesa para a Eficiência Energética e Promoção da Cogeração (COGEN Portugal).

 

A Fundação Serralves, juntamente com a Fundação Calouste Gulbenkian, têm sido dos principais promotores do debate sobre o fracasso (dependendo dos pontos de vista, é claro) da Cimeira de Copenhaga e como podem os mais de 200 países envolvidos na cimeira rapidamente retomar as conversações e alcançar um acordo vinculativo.

 

E, estando presente Keith Curtis, será interessante perceber se agora que Barack Obama assinou – num momento histórico nos EUA – a Lei da Reforma da Saúde, a não menos famosa Lei do Clima volta às prioridades do presidente norte-americano. Não há ninguém que lhe faça esta pergunta?

publicado por LX Sustentável às 16:23
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