Foram ontem anunciados e apresentados os doze projectos aprovados na sequência do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Ao todo, são 4,935 milhões de euros de investimento aprovados a partir de propostas desenvolvidas pelos cidadãos.
Dos doze projectos aprovados – infelizmente, muitos outros que seriam “necessários” para a sustentabilidade de Lisboa não conseguiram recolher votos suficientes – pelo menos oito estão directa ou indirectamente relacionados com a sustentabilidade urbana.
A qualificação de espaços verdes e de lazer, requalificação de escola e praças, alargamento das faixas dos transportes públicos ou a substituição de sistemas de iluminação por sistemas mais eficientes e sustentáveis são algumas dos projectos que se enquadram no tema principal deste blog.
Hoje à tarde vamos postar um texto mais explicativo sobre o Orçamento Participativo, onde daremos a conhecer estes oito projectos. Mas, até lá, pode consultar todos os vencedores aqui.
E saber mais sobre o Orçamento Participativo neste link da Câmara Municipal de Lisboa.
Duas notas sobre o Orçamento Participativo: em primeiro lugar, não podemos deixar de congratular a Câmara Municipal de Lisboa pela iniciativa.
Como disse António Costa, “há um carácter deliberativo no Orçamento Participativo. Em Lisboa os cidadãos propõem. E [em Lisboa] os cidadãos decidem”, explicou o presidente da CML, acrescentando que há “um compromisso efectivo de execução”.
Em segundo lugar, deve-se também elogiar a celeridade com que a CML apresentou os projectos vencedores. A votação terminou no dia 15, sexta-feira, à meia-noite, e os resultados foram apresentados na segunda-feira seguinte. Melhor, efectivamente, era impossível.