Um estudo desenvolvido por peritos das Universidades de Yale e de Columbia coloca Portugal na 19ª posição num ranking de desempenho ambiental que analisa a performance de 163 países de todo o mundo.
Saúde ambiental, qualidade do ar, gestão da água, biodiviersidade e habitat, florestas, pescas, agricultura e mudanças climáticas são algumas das categorias avaliadas pelo EPI (Environmental Performance Índex), um índice de desempenho ambiental que avalia 25 parâmetros diferentes.
Segundo noticia hoje o Diário de Notícias, também os efeitos destas categorias na saúde humana e nos ecossistemas são avaliados pelo EPI.
Portugal apresenta melhores resultados nas políticas das florestas, águas e pescas, com notas de 100, 98,6 e 97,3 respectivamente, numa escala de 0 a 100. De resto, o acesso à água e saneamento básico são as áreas fortes de Portugal.
Mas nem tudo são rosas. Portugal é avaliado negativamente nos impactos da poluição do ar nos ecossistemas e na protecção da biodiversidade e dos habitats – ocupa, respectivamente, o 136 e 89º lugar no ranking.
De resto, Portugal cai uma posição em relação ao ranking do ano anterior, mantendo, ainda assim, uma nota global de 73 – num máximo de cem.
Sem surpresas, os países nórdicos lideram o ranking – três das cinco primeiras posições. Assim, a Islândia lidera o ranking, seguida da Suíça, Costa Rica, Suécia e Noruega. Em sexto lugar aparece as Maurícias e depois sucessivamente a França, Áustria, Cuba e Colômbia.
Paralelamente, os últimos cinco países do ranking são, por ordem crescente, o Togo, Angola, Mauritânia, República Centro Africana e Serra Leoa.
Por curiosidade, refira-se que os Estados Unidos ocupam o 61º lugar, uma queda de 22 lugares em relação ao ano transacto.
O EPI vai na terceira edição e os seus resultados foram apresentados ontem em Davos, na Suíça. Pode ver a classificação de todos os países e várias outras informações sobre o ranking neste link.