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Gestão sustentável de resíduos em Lisboa

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Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009

Por que não há eco-bairros em Lisboa?

São bairros com vários e amplos espaços verdes, onde existe uma utilização comum das áreas... comuns, veículos híbridos e milhares de bicicletas. E onde se utilizam equipamentos energeticamente eficientes e energias renováveis.

 

Os chamados eco-bairros estão a espalhar-se pela Europa e são agora inundados por turistas sedentos de novidades citadinas e de encontrar “o campo na cidade”. Segundo o site Ladyverd.com, os principais eco-bairros europeus são o BedZed, em Londres, Inglaterra; Vauban, em Friburgo, Alemanha; Vastra Hamnen, em Malmo, Suécia; e, mais recentemente, Lanxmeer, na Holanda, e Hedebygade, na Dinamarca.

 

Para celebrar os 10 anos de eco-bairros na Europa, o fotógrafo especializado em ecologia Philippe Boyet lançou o livro “Ecoquartiers en Europe”, um livro que contou com a colaboração da jornalista Nadia Jeanvoine e que tem como objectivo destacar os bairros onde a componente ambiental é mais visível.

 

Em entrevista ao “Le Temps”, Boyet explicou que procurou exemplos de eco-bairros em Portugal, Espanha e Itália, mas que não encontrou nenhum. “Nenhum tinha uma gestão sustentável de quatro sectores-chave e emissores de CO2: a construção, o transporte, a alimentação e os resíduos. Não é estranho. Em geral, a relação com a natureza varia muito dos países nórdicos para os do sul", revelou.

 

A partir deste projecto editorial, deixamos aqui uma pergunta. Lisboa tem algum bairro que se pareça a um destes eco-bairros que existe, sobretudo, na Europa do Norte? Onde pode nascer, em Lisboa, esta utópica extensão do campo da cidade?
 

publicado por LX Sustentável às 10:41
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Terça-feira, 29 de Setembro de 2009

Cidades vão ajudar a combater as alterações climáticas

A notícia é do Diário de Notícias de domingo e explica como, no futuro, as cidades serão os "pontas-de-lança" do combate às alterações climáticas. Já tínhamos revelado aqui como as cidades podem ser decisivas nas questão das alterações climáticas, hoje vamos desenvolver esta ideia.

 

Segundo o Diário de Notícias, que cita dados da Siemens, a adopção de medidas de poupança energética pode significar menos 90% de emissões de CO2, sendo que a poupança energética consegue financiar-se a si própria: uma cidade com 164 edifícios conseguirá poupar 5,3 milhões de euros por ano.

 

Para a Siemens, no futuro tudo será sustentável: os veículos, os edifícios, a moda, a alimentação, os electrodomésticos, as empresas e, claro está, as cidades.

 

Uma das soluções das cidades sustentáveis, segundo a multinacional alemã, passa pela troca do avião pelo transporte ferroviário, uma vez que os comboios da alta velocidade emitem um “décimo dos quilos de dióxido de carbono enviados para a atmosfera pelos aviões”.

 

Outra das inovações prende-se com os sistemas de gestão de trânsito, que irão avisar os condutores dos lugares de estacionamento livres e dos locais com engarrafamentos. Isso evitará o pára-arranca e consequente emissões desnecessárias de CO2.

 

Segundo dados da Siemens, as cidades consomem 75% da energia mundial e geram 80% das emissões de CO2. Com o aumento da população nas grandes cidades – quem em 2030 terão 60% da população mundial – no futuro, se nada for feito, haverá um cocktail explosivo citadino.

 

Autocarros híbridos, aposta nos transportes públicos – eléctricos sem linha e metro de superfície –, e sistemas inteligentes de inmótica e domótica são outras das medidas para desenvolver, sustentavelmente, as cidades do futuro.
 

publicado por LX Sustentável às 11:31
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Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009

“Desafio das Mega-cidades”, o novo blog sobre as cidades

Lisboa não é propriamente uma “mega cidade” ao nível de outras capitais europeias e asiáticas ou das gigantes urbes americanas. É, ainda assim, interessante dar as boas-vindas a um blog “irmão” que tem como objectivo debater as tendências apontadas pelo estudo “O Desafio das Mega-cidades”, desenvolvido pelas consultoras GlobeScan e MRC McLean Hazel com o patrocínio da Siemens.

 

O “Desafio das Mega-cidades” é, por isso, nosso irmão por dois motivos. Porque fala das cidades e do que se pode fazer para melhorar a sua sustentabilidade e o dia-a-dia dos cidadãos que nela vivem, e porque tem o apoio da Siemens.

 

Apesar de ter sido lançado em Agosto último, o blog já conta com vários e interessantes posts sobre temas que nos são familiares: a questão da utilização dos transportes públicos, o trânsito, a busca por uma energia limpa, inovação e eficiência energética e, mais recentemente, o abastecimento de água e a gestão de resíduos.

 

Neste último post, o blogista Jander Ramon mostra-se surpreendido pelo facto do saneamento básico ter ocupado uma posição secundária na preocupação dos stakeholders ouvidos pelo estudo, atrás, por exemplo, do tema dos transportes.

 

Como temos vindo, várias vezes, a referir aqui, a mobilidade sustentável é uma das questões centrais na agenda presente e futura das metrópoles. Por isso é que, ainda que não descuremos os outros temas, lhe dedicamos mais linhas.

 

Fica aqui a promessa que ficaremos atentos ao “Desafio das Mega-cidades” – e tentaremos perceber como a sustentabilidade citadina é vista do outro lado do Atlântico.

 

publicado por LX Sustentável às 13:01
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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009

Pegada ecológica global foi hoje ultrapassada

É o que diz a Footprint Network, uma organização que mede os recursos disponíveis na natureza e o tempo necessário para a sua reposição. Segundo a organização, nos primeiros nove meses de 2009 foram consumidos todos os recursos que a natureza pode regenerar num ano.

 

“Em menos de 10 meses utilizámos a quantidade de recursos que a natureza demora 12 meses a gerar. As alterações climáticas são o resultado mais drástico deste despesismo ecológico contínuo”; revela a Footprint Network, citada pela Agência Lusa.

 

Entre os problemas decorrentes desta ultrapassagem da pegada ecológica são a perda de biodiversidade, a redução das florestas, o declínio da pesca, a erosão do solo e a menor disponibilidade de água doce.

 

Sentimos a necessidade de partilhar esta informação com os nossos leitores porque é por causa de dados como este que o LXSustentável existe. Vamos continuar a trabalhar, directa ou indirectamente, para melhorar a nossa sustentabilidade!
 

publicado por LX Sustentável às 19:12
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Estacionar em Lisboa vai ser mais caro

O novo plano estratégico da Empresa Pública de Estacionamento de Lisboa (EMEL), que foi apresentado no início da semana, prevê o aumento dos tarifários de estacionamento no centro da cidade – e baixá-los para as periferias.

 

Esta medida – a par da criação de sistemas de pagamento alternativos – foi pensada depois da EMEL ter recebido um estudo da TRENMO, empresa consultora de transportes e território, que revelou que Lisboa era a única cidade com um tarifário igual em qualquer zona, e a cidade europeia que tem a tarifas mais caras da periferia – tendo em conta o poder de compra da população.

 

Segundo o Jornal de Notícias, o estudo da TRENMO propõe um sistema de coroas no estacionamento. A primeira abrange a Baixa pombalina, o Chiado e a Avenida da Liberdade. Aqui, os preços seriam substancialmente aumentados, de modo a que quem precise de se deslocar até estes sítios utilize meios mais sustentáveis.

 

A segunda coroa abrange o eixo central à volta desta primeira zona e a terceira corresponde a dois terços da restante periferia. Esta última coroa verá os preços de estacionamento reduzidos.

 

Este é um tema que temos vindo a debater aqui várias vezes. O objectivo da EMEL é conseguir que quem mora na periferia deixe lá o carro antes de entrar em Lisboa – algo que já existe em cidades como Coimbra, com o sistema Ecovia, por exemplo.

 

No LXSustentável acreditamos que iniciativas destas só podem melhorar a cidade de Lisboa, estimulando a utilização de transportes públicos, retirando carros do centro sem alterar a mobilidade das pessoas. Qual sua opinião sobre este tema? Faz bem a EMEL em ponderar estas propostas?

publicado por LX Sustentável às 13:51
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Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009

Lomborg e as vagas de calor nas cidades

Bjorn Lomborg proporcionou ontem, a todos os que estiveram no auditório do Green Festival, um dos momentos memoráveis do festival. Ontem de manhã, juntamente com o professor e investigador português Filipe Duarte Santos, o guru dinamarquês debateu a questão das alterações climáticas de forma pragmática.

 

O debate teve como ‘bónus’ para o público não só o facto de estarmos perante um autor que o The Guardian considerou, 2008, uma das 50 pessoas que pode ajudar a salvar o planeta -, e que a revista Time já tinha consideradoo, em 2004, uma das 100 personalidades mais influentes do mundo – mas também pelo simples mas interessante facto de Lomborg e Filipe Duarte Santos discordarem sobre a questão das alterações climáticas.

 

Mas o que traz Lomborg hoje ao LXSustentável é a sua teoria sobre as cidades – e como muitas das alterações climáticas acontecem pela migração da população do campo para a cidade.

 

Explica Lomborg que o Planeta, para ser sustentável, tem que melhorar as suas políticas em relação ao calor (mais propriamente às ondas de calor). Estas ocorrem sobretudo nas cidades, porque estas são muito mais quentes que o campo devido à falta de água corrente e mais superfícies pretas.

 

Segundo o guru dinamarquês, se Londres tivesse mais recursos hídricos e espaços verdes reduziria em 8º a sua temperatura durante as ondas de calor. E se tivesse também mais superfícies brancas, essa redução chegaria aos 10º.

 

São, de facto, dados surpreendentes e que nunca falámos por aqui. Mas que fazem muito sentido. O LXSustentável vai continuar a acompanhar o percurso de Bjorn Lomborg e perceber como podem os seus estudos e propostas de solução ajudar a melhorar a sustentabilidade citadina. Até porque... quem não se lembra das vagas de calor, em Lisboa, em 2003 e 2006?

publicado por LX Sustentável às 16:06
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Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009

Os mais novos e a sustentabilidade

Na sexta-feira deixámos aqui um apelo para nos visitarem no Green Festival. 
E não é que nos encontrámos mesmo? Para além de leitores do nosso blog (o nosso obrigado), encontrámo-nos também com futuros leitores de palmo e meio que, através de uma iniciativa entre a Siemens e a Associação Juvenil da Ciência, visitaram o stand da Siemens no Green Fest.

 

É nossa opinião que só assim asseguramos que, no futuro, a Siemens terá engenheiros e técnicos capazes de contribuir para um mundo melhor. A expectativa foi grande quando começou a demonstração, e tudo aquilo – as provetas, os tubos de ensaio, as pilhas, as lâmpadas, os dínamos, as “bocas de crocodilo”, o azeite, o vinagre, as flores e a água – foi posto em cima da mesa.

 

O entusiasmo na sala do Centro de Congressos do Estoril foi grande, e aqueles miúdos certamente se irão lembrar deste dia como aquele em que decidiram “Quando foi grande quero ser cientista”.

 

Repartidos por dois grupos, os cientistas de palmo e meio descobriram que matéria viscosa é diferente de água, que igual objecto leva mais tempo a chegar ao fundo da proveta se a solução for azeite. Que uma flor branca pode mudar de cor se estiver em água à qual foi adicionada corante.

 

Desvendaram os mistérios por detrás de um interruptor e como “nasce” a luz. Descobriram que a pele é o maior órgão do corpo humano e que para obter uma campainha basta interromper o “ciclo” da energia.

 

Apesar do nosso blog ter como target um público mais velho e, como tema principal, a sustentabilidade em Lisboa (com passagem por outras cidades que possam constituir benchmark à capital portuguesa), não pudemos deixar passar esta iniciativa (Green Fest) e este momento de interacção com o público mais novo.

 

Porque são eles, como é óbvio, que vão pegar na cidade dentro de 20 ou 30 anos. E essa responsabilidade ambiental terá de lhes ser incutida hoje. 
 

publicado por LX Sustentável às 16:55
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Terça-feira, 22 de Setembro de 2009

Coimbra adere ao Dia Sem Carros com análise à qualidade do ar

Hoje não podemos deixar de mencionar do Dia Europeu sem Carros, uma acção que se realiza há já vários anos no velho continente – mas também um pouco por todo o mundo, a 22 de Setembro – e que este ano está incluída na Semana Europeia da Mobilidade.

 

Em Lisboa, os transportes públicos são hoje gratuitos, mas como os carros continuam a circular na capital portuguesa, viramo-nos hoje para a cidade dos estudantes. Coimbra aderiu ao Dia Europeu sem Carros restrigindo o trânsito automóvel na zona central da cidade, mas também com a análise do ar através de uma estação móvel instalada na Baixa.

 

Esta última acção é, de resto, uma novidade na cidade, sendo que o vice-presidente da autarquia, João Rebelo diz que os resultados das análises serão divulgados publicamente.

 

Paralelamente, entre as 10h e as 19h, toda a zona central de Coimbra será encerrada ao trânsito de veículos motorizados, incluindo a famosa Rua da Sofia, um dos centros de comércio e serviços da cidade.

 

Por isso, a autarquia vai disponibilizar bicicletas que poderão ser requisitadas na entrada do elevador do Mercado Municipal, na própria entrada da Câmara Municipal e na entrada da Rua da Sofia.

 

Como mobilidade quer dizer necessariamente transportes públicos, as viagens na Linha Azul, que ligam a Alta e Baixa de Coimbra, serão gratuitas entre as 9h e as 19h, assim como os parques de estacionamento Ecovia da Casa do Sal e do Vale das Flores.

 

Outra das novidades, segundo o jornal Público, prende-se com o facto de também a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Polícia Municipal se associarem ao dia.

 

Os agentes da PSP vão fazer o policiamento da cidade em bicicleta, enquanto que a Polícia Municipal vai deslocar-se nas zonas vedadas ao trânsito em segway, um veículo eléctrico de duas rodas que atinge a velocidade máxima de 20 quilómetros hora.

publicado por LX Sustentável às 11:47
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Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009

Troca-se uma pilha de jornais por uma viagem de barco

A Semana Europeia da Mobilidade, que arrancou no dia 16 de Setembro, quarta-feira, e decorre até amanhã, está a proporcionar iniciativas bastante “imaginativas” em prol da sustentabilidade e mobilidade urbana. Uma delas chama-se “Viagens a troco de lixo” e realiza-se na metrópole vizinha de Almada.

 

Segundo explica a agência Lusa, a iniciativa, tal como o próprio nome já denuncia, pretende dar milhares de viagens em transportes públicos em troca de materiais recicláveis.

 

Segundo a administradora delegada da Agência Municipal de Energia (Ageneal), Catarina Freitas, a actividade “pretende aliar a promoção da reciclagem de resíduos valorizáveis – as latas, o papel, as embalagens, o vidro – à promoção da utilização dos transportes colectivos”.

 

Para além de bilhetes para os quatro transportes públicos a operar no concelho – autocarro, metro, barco ou comboio – a câmara almadense oferece ainda um guia dos transportes públicos do concelho, com carreiras, horários e tarifários.

 

A troca faz-se com base numa “tabela de eco-trocas”, onde cada viagem corresponde a uma quantidade de lixo. Dez embalagens de metais podem valer um título de transporte, e cinco quilos de jornais serão trocados por duas viagens.

 

No LXSustentável acreditamos que estas iniciativas não só promovem hábitos de reciclagem como incentivam à utilização dos transportes públicos. Um cocktail perfeito de sustentabilidade.

publicado por LX Sustentável às 13:08
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Sexta-feira, 18 de Setembro de 2009

Brundtland e o desenvolvimento sustentável

Como alertámos ontem, hoje começou o Green Fest, o festival da sustentabilidade. A primeira conferência levou ao auditório principal do Centro de Congressos do Estoril a guru do desenvolvimento sustentável, ex-primeira ministro da Noruega e a autora do relatório “Our Common Future”, Gro Harlem Brundtland.

 

O LXSustentável, como não pode deixar de ser, esteve lá presente e ouviu Brundtland explicar que, no combate às alterações climáticas, os Governos por si só não terão sucesso.

 

“As empresas do sector privado precisam de ir além do estreito conceito de lucro e assumirem-se como parte da solução. A parceria entre os sectores público e privado é o futuro”, revelou.

 

A autora do Brundtland Report explicou também que 2009 será um ano “crítico”, referindo-se ao Encontro de Copenhaga, onde sairá, se tudo correr bem, o sucessor do Protocolo de Quioto.

 

“No final do ano precisamos de ter um novo acordo climático. Os Estados Unidos trouxeram um renovado optimismo, um novo presidente, e estão agora a trabalhar numa nova política em matéria de clima”, disse.

 

Vamos continuar a acompanhar de perto o Green Fest, não só pela importância do evento no panorama português da sustentabilidade como também, naturalmente, pela relevância para os temas que, todos os dias, tratamos neste blog.

 

Como sempre pedimos a sua opinião e gostaríamos que, caso tenha assistido à conferência, partilhasse connosco o que achou dela.

publicado por LX Sustentável às 19:36
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