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Gestão sustentável de resíduos em Lisboa

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Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010

Parquímetro individual começa a ser vendido na terça-feira

Segundo a Agência Lusa, a Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) vai começar a vender o parquímetro individual a partir de terça-feira.

 

A EMEL registou já cerca de 500 pedidos de reserva do novo parquímetro individual, depois de “questões burocráticas” terem atrasado o seu lançamento, inicialmente previsto para o dia 1 de Fevereiro.

 

O dispositivo custa 32 euros e tem um cartão recarregável – onde os tempos de parqueamento vão sendo debitados.

 

Recorde-se que a EMEL tinha já adiantado que o objectivo era colocar no mercado cerca de três a quatro mil aparelhos.

 

“É uma espécie de conta corrente que vai debitando os valores de cada estacionamento, no fundo é um sistema bem mais justo. Actualmente, quando o condutor põe mais tempo do que usa tem prejuízo, quando põe a menos o prejuízo é nosso ou é multado”, explicou há semanas António Almeida, presidente da EMEL.

 

Numa altura em que uma das mais interessantes discussões dos últimos anos em termos de sustentabilidade citadina – nas cidades portuguesas e em praticamente todas as grandes cidades do mundo – tem como tema a mobilidade sustentável, será que este novo serviço da EMEL não terá um efeito oposto?
 

publicado por LX Sustentável às 16:54
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A cidade sustentável do futuro (parte 5)

Um dado curioso: já vamos no quinto texto sobre as características que a cidade sustentável do futuro terá e ainda o artigo da CNN ainda vai a meio. Isto quer dizer muito do actual nível de sustentabilidade das nossas cidades e do árduo e longo trabalho que ainda temos para frente.

 

Hoje vamos falar de mais quatro aspectos do dia-a-dia urbano-sustentável que terá de ser melhorado:

 

13. Florestas urbanas. É antagónico referirmo-nos a uma floresta (literal) urbana? Segundo a CNN, não. Emerald City será como Singapura, que lançou recentemente o projecto Gardens by the Bay, onde árvores gigantescas cobre uma área de 54 hectares (aproximadamente 72 campos de futebol) na zona da marina da cidade. Uma verdadeira floresta, mas bem dentro da cidade.

 

14. Carregadores para veículos eléctricos. A grande frota de veículos eléctricos de Emerald City (táxis, carros privados, transportes públicos, veículos de mercadorias…) irá precisar de vários pontos de carregamento para veículos eléctricos.

 

Singapura (outra vez Singapura…) já está a testar estações de carregamento a energia solar, que gera energia limpa através do sol. São auto-suficientes, limpas e, no caso da solarenga Singapura, estratégicas.

 

15. Artistas também são verdes. Emerald City tem que ter uma importante comunidade artística, mas esta não irá utilizar materiais novos, Irá, sim, criar magníficas obras de arte a partir dos resíduos produzidos pela própria cidade.

 

É isso que andam a fazer, desde 2001, o monges de um templo de Banguecoque, na Tailândia, onde as esculturas são moldadas com aço, roupas, garrafas, cimento, areia, água e papel reciclado. E em vez de fontes, as criações utilizam cascatas verdadeiras e cobertas de plantas.

 

16. Campos de golfe verdes. Todos sabemos que o golfe é um desporto em expansão, por isso a cidade do futuro deverá ter bons campos para os seus habitantes praticarem o seu jogo. No entanto, os campos de golfe são um pouco… insustentáveis. São milhares de acres que utilizam grandes quantidades de água, pesticidas e fertilizantes.

 

Em Emerald City, porém, haverá carros de golfe movidos a energia solar e os campos serão amigos do ambiente, eco-eficientes e, certamente, certificados por autoridades ecológicas. Um pouco na senda do campo de golfe de Kau Sai Chau, em Hong Kong. Confira aqui.

 

publicado por LX Sustentável às 12:25
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Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010

Última hora: António Costa quer baixar os impostos para reabitar Lisboa

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, admitiu hoje baixar os impostos aos munícipes para tornar Lisboa mais competitiva fiscalmente e assim evitar a fuga dos moradores.

 

Segundo explicou hoje a edição online do Diário Económico, António Costa admite lançar esta proposta a particulares ou empresas. “Tudo para atrair a população, que ao longo dos anos se deslocou para fora da cidade”, afirma o diário.

 

O único obstáculo a esta medida seria uma potencial (in)sustentabilidade financeira deste projecto. Este ano, o município deverá arrecadar cerca de 313 milhões de euros em impostos – um valor que não poderá descer nos próximos anos.

 

Assim, e para encontrar o equilíbrio, o autarca vai encomendar um estudo de competitividade fiscal a vários professores da Universidade Nova. O objectivo é que este estudo esteja concluído ainda em 2010 – para a possível descida de impostos integrar já o orçamento de 2011.

publicado por LX Sustentável às 18:59
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Estarreja investe em piscina eco-eficiente

Todos os equipamentos de uma cidade devem, cada vez mais, obedecer a princípios de eco-eficiência. Por isso hoje subimos até Estarreja e ao novo complexo de piscinas em que a cidade do concelho de Aveiro está a investir.

 

Assim, a construção do novo complexo de piscinas de Estarreja irá diminuir a emissão de dióxido de carbono em 136 toneladas – em relação a uma piscina “normal” – e incrementar a poupança de água.

 

Segundo engenheiro civil Adolfo Vidal, a nova Piscina Municipal de Estarreja será “a primeira a nível nacional a praticar os princípios da eco-eficiência, nomeadamente ao nível da cobertura para as águas, aproveitamento de águas pluviais, tratamento das águas residuais, isolamento térmico e acústico."

 

Este projecto representará uma poupança em energia (térmica e eléctrica) de 800 MWh por ano, uma diminuição da emissão de 136 toneladas CO2 por ano e uma poupança em água de 27.411 metros cúbicos por ano.

 

Ou seja – adiantou Adolfo Vidal em declarações à Lusa – "menos 47% no consumo de energia, menos 50% no consumo de água e menos 30% de emissões CO2".

 

Para que estes números se tornem realidade, a autarquia apostou num conjunto de medidas que foram incluídas ainda na fase de projecto. Por exemplo, as águas pluviais e as águas usadas nas instalações sanitárias (lavatórios, chuveiros, sanitas) serão reaproveitadas para a rega e até em sanitas e urinóis.

 

As torneiras da piscina foram equipadas com sensores infravermelhos, para além de ponteiros de redução de caudal e manutenção (sensorial) da pressão, que representam uma redução de entre 25% a 43% no consumo de água.

 

Os dois tanques da piscina vão beneficiar de cobertura isotérmica para diminuição da evaporação, estando previsto, neste caso, uma redução de 23% no consumo de água.

O equipamento deverá abrir até Junho e representa um investimento de 3,4 milhões de euros, tendo sido comparticipado pelos fundos europeus em 1,8 milhões de euros.

 

Agora que Estarreja deu o pontapé de partida nas piscinas eco-eficientes, que autarquia se seguirá?
 

publicado por LX Sustentável às 16:34
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O orçamento para Lisboa. Concorda?

Já é público o orçamento de Lisboa para 2010. Segundo o jornal Destak, são 657 milhões de euros que a Câmara Municipal de Lisboa tem para gastar – mais 14 milhões que no ano passado – sendo que a educação recebe a maior fatia deste bolo: 43 milhões de euros.

 

Segundo o Destak, 41,7 milhões de euros serão gastos na reparação de escolas, na construção de outras nove e no reforço do transporte escolar. A aposta no desporto escolar e no ensino artístico completa o investimento na educação.

 

“É necessário remodelar o parque escolar da cidade, que é um dos piores do país”, revelou o vereador José Sá Fernandes ao jornal i.

 

A cultura vai receber 37 milhões de euros, que se destinam à construção das bibliotecas municipais de Marvila e Benfica e à requalificação das bibliotecas do Palácio das Galveias, Camões e Belém. A reabilitação do Teatro Capitólio e a candidatura do Fado a Património Mundial também estão contempladas.

 

Finalmente, a habitação irá receber “apenas”30 milhões de euros. A recuperação das casas municipais – tanto as dispersas como as geridas pela GEBALIS – irá absorver 14 milhões de euros deste bolo.

 

Paralelamente, a Câmara de Lisboa prepara-se para vender património no valor de 81 milhões de euros – 11 terrenos, três edifícios e 487 fogos de habitação social.

 

No total, cultura, educação e habitação recebem 156 milhões de euros. Do orçamento, 77,1 milhões de euros provêem de capitais próprios, um reforço de 66% face a 2009.

 

“Depois de uma fortíssima contenção em 2008 e 2009, podemos agora reforçar o investimento”, explicou o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, ontem aos jornalistas.

 

Segundo o diário i, serão também gastos cerca de 245 milhões de euros para a requalificação de jardins e espaços públicos, repavimentação de ruas e o estacionamento na cidade


Finalmente, as grandes obras serão no Parque Mayer, o que “está para breve” – segundo Sá Fernandes – e no Terreiro do Paço (continuação).

 

Concorda com este orçamento? Deveria a habitação receber mais do que a educação ou a cultura - ou é um plano orçamental equilibrado? Esperamos os vossos comentários.
 

publicado por LX Sustentável às 11:43
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Quarta-feira, 17 de Fevereiro de 2010

Human Habitat Lisboa – conferências sobre sustentabilidade urbana

A cidade de Lisboa vai ser palco de um ciclo de conferências sobre cidades sustentáveis: Human Habitat 2010. A organização é da Iniciativa Construção Sustentável, do Oceanário de Lisboa, Parque Expo e Agência Portuguesa do Ambiente.

 

Segundo o site do Human Habitat, a primeira conferência tem como orador convidado Karl-Henrik Robèrt e... já se encontrar lotada. A conferência do cientista e especialista em sustentabilidade tem como tema “A Competência, Mais do que os Valores, Define o Desenvolvimento Sustentável” e realiza-se pelas 18h de dia 22 de Fevereiro, segunda-feira, no Oceanário de Lisboa.

 

O Human Habitat 2010 é um ciclo de dez conferências, concebido para promover o conhecimento de novas perspectivas do desenvolvimento urbano sustentável.

 

Os dez oradores terão um reconhecido mérito internacional e irão partilhar as suas visões sobre os novos modelos de desenvolvimento urbano sustentável, “renovando a confiança e a energia que precisamos para promover o desenvolvimento sustentável nas nossas cidades”, explica o site.

 

Todas as conferências terão lugar ao final da tarde em auditórios do Parque das Nações, sendo a entrada livre – mediante pré-inscrição individual.

 

O programa das conferências pode ser acedido aqui.

 

Para além de Karl-Henrik Robèrt, já estão confirmados oradores como Klas Tham (12 de Abril),  Lia Vasconcelos (26 de Abril), Michael Braungart (3 de Maio), Timothy Beatley (27 de Setembro), Carlota Pérez (18 de Outubro), Nicola Villa (25 de Outubro) e Mário Alves (8 de Novembro).

 

PS: Obrigado à nossa leitora Maria de Fátima Biscaia por nos ter enviado, via Facebook, a informação sobre as conferências.

publicado por LX Sustentável às 16:14
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Lisboa em 44º lugar no estudo da Mercer

Miguel, obrigado pela dica, mas este estudo refere-se a 2009.


Já agora, pode relembrar o ranking da Mercer das cidades com melhor qualidade de vida em 2009 aqui. Lisboa ficou na 44ª posição.

publicado por LX Sustentável às 12:38
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Construção em terra é alternativa sustentável?

A construção em terra é uma boa alternativa para a arquitectura contemporânea, sobretudo a habitacional, defendeu esta semana Maria Fernandes, arquitecta ligada ao Centro de Estudos Arqueológicos da Universidade de Coimbra.

 

Citada pela Agência Lusa na preparação para o 6º Seminário de Arquitectura de Terra em Portugal e 9º Seminário Ibero-Americano de Arquitectura e Construção em Terra, a arquitecta explicou que a construção em terra é económica, sustentável e “acessível em qualquer parte do mundo”.

 

Segundo Maria Fernandes, trata-se de uma construção de custos muito mais baixos, que permite a produção dos materiais e tem custos energéticos menores, dada a sua elevada eficiência térmica.

 

Este tipo de arquitectura tem ganho, nos últimos anos, uma especial relevância nos países desenvolvidos, com projectos nos Estados Unidos (Texas, Califórnia e Novo México), Suíça e Alemanha.

 

Em Portugal, por outro lado, nomes como Alexandre Bastos, Graça Jalles, Henrique Schreck ou Teresa Beirão têm também desenvolvido projectos de construção em terra.

 

Confrontada com as fragilidades da construção em terra, como a resistência a sismos, Maria Fernandes explicou que esta tem vindo a seu melhorada, com técnicas que aconselham uma construção o mais equilibrada possível, a utilização de redes de malhas plásticas nas paredes e o escoramento com vigas em madeira.

 

O seminário decorre nos próximos dias 21 e 22 deste mês, na Universidade de Coimbra, e vai reunir 200 investigadores e profissionais ligados à arquitectura, engenharia, antropologia e história.

 

Será que a construção do futuro – e energeticamente mais eficiente – nos levará umas centenas de anos atrás?
 

publicado por LX Sustentável às 12:19
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Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010

As melhores cidades para viver (alguém sabe o resultado de Lisboa?)

No final do ano passado, dedicámos uma parte importante dos nossos posts a um estudo europeu sobre a sustentabilidade nas cidades. O estudo foi encomendado pela Siemens à Economist Intelligence Unit e foi bastante escalpelizado aqui. Pode rever esses posts aqui.

 

Hoje voltamos à Economist Intelligence Unit porque este “braço” da revista The Economist para o research lançou hoje um outro relatório: o Global Liveability Report, ou seja, um ranking das cidades onde melhor se vive no mundo.

 

O ranking é liderado por Vancouver, no Canadá, com 98% (em 100 pontos percentuais possíveis, sendo que 0 é uma cidade “intolerável” e 100 uma cidade “ideal”). “Vancouver tem boas pontuações em todas as categorias do estudo e os próximos Jogos Olímpicos de Inverno contribuem para um grande resultado na categoria de eventos desportivos e culturais”, explicou o director do estudo, Jon Copestake.

 

Segundo a Economist Intelligence Unit, foram avaliados 30 indicadores de cinco categorias principais: estabilidade, saúde, cultura e ambiente, educação e infra-estruturas.

 

No top ten encontram-se três cidades canadianas e quatro australianas – e apenas duas europeias, Helsínquia, na Finlândia, e Viena, na Áustria.

 

Entre as curiosidades destaque para o 92º lugar de Joanesburgo, na África do Sul, naquele que foi o melhor resultado de uma cidade subsariana. A cidade, que é uma das que irá receber o próximo Campeonato do Mundo de futebol, conseguiu 69,1%.

 

Harare, no Zimbabué, continua no último posto. Um lugar que, diga-se de passagem, é ocupado pela capital deste país em vários dos rankings anuais de qualidade de vida e “liveability”.


Outra curiosidade: Londres conseguiu apenas o 54º melhor lugar, com 88,4%. E alguém sabe a posição de Lisboa?

 

 

As melhores cidades para se viver:

1. Vancouver, Canadá, 98%
2. Viena, Áustria, 97,9%
3. Melbourne, Austrália, 97,5%
4. Toronto, Canadá, 97,2%
5. Calgary, Canadá, 96,6%
6. Helsínquia, Finlândia, 96,2%
7. Sydney, Austrália, 96,1%
8. Perth, Austrália, 95,9%
9. Adelainde, Austrália, 95,9%
10. Auckland, Nova Zelândia, 95,7%

 


As piores cidades para se viver:

130. Dakar, Senegal, 48,3%
130. Teerão, Irão, 48,3%
132. Colombo, Sri Lanka, 47,3%
133. Katmandu, Nepal, 47,1%
134. Douala, Camarões, 43,3%
135. Karachi, Paquistão, 40,9%
136. Lagos, Nigéria, 39%
137. Port Moresby, Papua Nova Guiné, 38,9%
138. Algiers, Argélia, 38,7%
138. Dhaka, Bangladesh, 38,7%
140. Harare, Zimbabué, 37,5%

 

Por regiões (em média):

Europa ocidental: 92,1%
América do Norte: 91,5%
Europa de leste: 72,1%
Ásia e Australásia: 71,6%
América Latina: 69,2%
Médio Oriente e Norte de África: 64,3%
África subsariana: 51,1%
Média global: 76%
 

publicado por LX Sustentável às 17:08
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Praça do Império já tem fonte sustentável

Depois de vários anos parada, a fonte luminosa da Praça do Império, em Lisboa, voltou no sábado ao activo. E com música clássica e efeitos de luz coloridos, segundo noticiou o jornal Público.

 

Mas com um pormenor muito importante: a fonte é agora automática e ambientalmente sustentável. Segundo o diário, a fonte terá uma poupança de 40% de energia consumida, sendo a água utilizada “integralmente reciclada”.

 

“Até agora era um trabalho muito duro, de dois homens” que manipulavam no subsolo o engenho que provocava a mudança de cores e efeitos da água da fonte”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa.

 

Mais importante que isso, acrescentamos nós, é o facto da fonte ser sustentável.

A requalificação da fonte custou à autarquia 100 mil euros e terá uma selecção musical “variada”, combinando a música clássica com som e luz, em coreografias aquáticas que produzem 120 efeitos diferentes.


O jardim da Praça do Império foi projectado por Conttineli Telmo para a exposição do Mundo Português, em 1940.

 

publicado por LX Sustentável às 10:23
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