O estudo é da consultora CB Richard Ellis e explica que os edifícios ambientalmente sustentáveis podem obter um maior retorno que os edifícios convencionais, uma vez que possibilitam rendas mais elevadas e registam maiores crescimentos nas taxas de ocupação.
A análise faz parte do relatório “Who pays for Green? The Economics os Sustainable Buildings” e mostra ainda que os níveis mais básicos de certificação de sustentabilidade podem elevar os custos de desenvolvimento em 2 a 3% acima dos registados nos outros edifícios.
Assim, os edifícios sustentáveis representam um investimento 2 a 7,5% superior ao dos edifícios convencionais, pelo que, muitas vezes, estes valores são considerados demasiado altos pelos construtores, que necessitam de, rapidamente, rentabilizar o investimento.
Gostaríamos de abrir aqui uma nova janela de discussão.
Qual a sua opinião sobre este tema? Deveriam os edifícios ambientalmente sustentáveis caminhar para uma política de obrigatoriedade nas nossas cidades, vilas e aldeias? Será que este assunto não é uma prioridade quando se fala de gestão urbana e sustentabilidade numa cidade como Lisboa?
Ficamos à espera da sua resposta e, entretanto, deixamos-lhe o relatório na íntegra.