Na sexta-feira deixámos aqui um apelo para nos visitarem no Green Festival.
E não é que nos encontrámos mesmo? Para além de leitores do nosso blog (o nosso obrigado), encontrámo-nos também com futuros leitores de palmo e meio que, através de uma iniciativa entre a Siemens e a Associação Juvenil da Ciência, visitaram o stand da Siemens no Green Fest.
É nossa opinião que só assim asseguramos que, no futuro, a Siemens terá engenheiros e técnicos capazes de contribuir para um mundo melhor. A expectativa foi grande quando começou a demonstração, e tudo aquilo – as provetas, os tubos de ensaio, as pilhas, as lâmpadas, os dínamos, as “bocas de crocodilo”, o azeite, o vinagre, as flores e a água – foi posto em cima da mesa.
O entusiasmo na sala do Centro de Congressos do Estoril foi grande, e aqueles miúdos certamente se irão lembrar deste dia como aquele em que decidiram “Quando foi grande quero ser cientista”.
Repartidos por dois grupos, os cientistas de palmo e meio descobriram que matéria viscosa é diferente de água, que igual objecto leva mais tempo a chegar ao fundo da proveta se a solução for azeite. Que uma flor branca pode mudar de cor se estiver em água à qual foi adicionada corante.
Desvendaram os mistérios por detrás de um interruptor e como “nasce” a luz. Descobriram que a pele é o maior órgão do corpo humano e que para obter uma campainha basta interromper o “ciclo” da energia.
Apesar do nosso blog ter como target um público mais velho e, como tema principal, a sustentabilidade em Lisboa (com passagem por outras cidades que possam constituir benchmark à capital portuguesa), não pudemos deixar passar esta iniciativa (Green Fest) e este momento de interacção com o público mais novo.
Porque são eles, como é óbvio, que vão pegar na cidade dentro de 20 ou 30 anos. E essa responsabilidade ambiental terá de lhes ser incutida hoje.