A notícia é do Diário de Notícias de domingo e explica como, no futuro, as cidades serão os "pontas-de-lança" do combate às alterações climáticas. Já tínhamos revelado aqui como as cidades podem ser decisivas nas questão das alterações climáticas, hoje vamos desenvolver esta ideia.
Segundo o Diário de Notícias, que cita dados da Siemens, a adopção de medidas de poupança energética pode significar menos 90% de emissões de CO2, sendo que a poupança energética consegue financiar-se a si própria: uma cidade com 164 edifícios conseguirá poupar 5,3 milhões de euros por ano.
Para a Siemens, no futuro tudo será sustentável: os veículos, os edifícios, a moda, a alimentação, os electrodomésticos, as empresas e, claro está, as cidades.
Uma das soluções das cidades sustentáveis, segundo a multinacional alemã, passa pela troca do avião pelo transporte ferroviário, uma vez que os comboios da alta velocidade emitem um “décimo dos quilos de dióxido de carbono enviados para a atmosfera pelos aviões”.
Outra das inovações prende-se com os sistemas de gestão de trânsito, que irão avisar os condutores dos lugares de estacionamento livres e dos locais com engarrafamentos. Isso evitará o pára-arranca e consequente emissões desnecessárias de CO2.
Segundo dados da Siemens, as cidades consomem 75% da energia mundial e geram 80% das emissões de CO2. Com o aumento da população nas grandes cidades – quem em 2030 terão 60% da população mundial – no futuro, se nada for feito, haverá um cocktail explosivo citadino.
Autocarros híbridos, aposta nos transportes públicos – eléctricos sem linha e metro de superfície –, e sistemas inteligentes de inmótica e domótica são outras das medidas para desenvolver, sustentavelmente, as cidades do futuro.