Hoje chegamos finalmente à oitava – e última – categoria do estudo que a Economist Intelligence Unit desenvolveu para a Siemens sobre a sustentabilidade em Lisboa. Como ontem já tínhamos desvendado, a última categoria a ser analisada será a de green governance – ou governança ambiental, em português.
Nesta categoria, transversal a todas as outras, Lisboa obteve um honroso 12º lugar – em 30 possíveis – com 8.22 pontos em dez. A média das 30 cidades foi de 7.23 pontos (portanto, inferior à nota de Lisboa), sendo que a cidade melhor classificada obteve 10 pontos! (Qual a cidade? Iremos anunciá-la aqui nos próximos dias, fiquem atentos).
Segundo o Economist, esta 12ª posição deve-se sobretudo à existência de planos de acção para a sustentabilidade ambiental, como a Estratégia Energético-Ambiental, lançada em 2008. Ainda assim, o plano poderia ser mais completo, avisa o jornal.
“Este plano não é abrangente, focando-se apenas nas questões da água, da energia e do lixo. A divisão de competências entre os serviços de nível local, regional e nacional dificulta a coordenação de políticas”, explica o estudo.
Entre as iniciativas destacadas pelo Economist está o Pacto dos Autarcas, assinado em Fevereiro de 2009 – e que, de resto, já falámos aqui – um compromisso assumido por mais de 400 cidades para reduzir as emissões de CO2 em 20% até 2020.
Para esta categoria foram analisados três indicadores, cada um pesando 33% na nota final: planos de acção ambientais, gestão ambiental e participação pública em políticas “verdes”.
Amanhã vamos debater alguns dos dados “em bruto” analisados para este estudo. E, em Dezembro, teremos os dados das outras 29 cidades incluídas no estudo. Alguém arrisca qual a cidade europeia mais bem classificada?