Já aqui falámos da tragédia de sábado na Madeira, e dos perigos que os pontos de ruptura climáticos (os que trazem dados globais irreparáveis e que podem ocorrer sem qualquer aviso prévio) podem – e irão no futuro – causar ao nosso planeta.
Hoje vamos reduzir geograficamente a nossa discussão ao que se passou na Madeira – e a sua relação como foi pensado o urbanismo naquela ilha – e o que teria acontecido se tal se passasse em Lisboa.
Isto porque algumas organizações ambientais, como a Quercus, têm lançado a discussão sobre qual o papel do ordenamento do território nas consequências extremas do temporal madeirense.
Aqui também lançamos a discussão. Aliás, lançamos duas: em primeiro lugar, gostaríamos de saber se concorda com as organizações ambientais; em segundo, perceber o que se passaria em Lisboa se os níveis de pluviosidade intensos que ocorreram, sobretudo, entre as 9h e as 10h da manhã de sábado, ocorressem em Lisboa. Estaria a capital portuguesa preparada?